O Ciclo de Desenvolvimento, que tem como objetivos definir e medir as metas da empresa, avaliar competências e desempenho dos colaboradores, está implementando sua primeira etapa, a Gestão de Metas.
Nessa fase do Ciclo, as metas são divididas em três tipos: as corporativas, ligadas diretamente aos objetivos e estratégias da companhia; por área, definidas de acordo com cada setor; e individuais, que devem estar em harmonia com as anteriores. A definição das metas, principalmente as individuais, é importante para que gestores possam acompanhar a evolução e desempenho de cada profissional.
Este processo proporciona uma mensuração mais justa e concreta do cumprimento das tarefas e maior transparência no procedimento de avaliação. Por isso, é fundamental que as equipes estejam alinhadas com gestores a fim de elaborar metas individuais complementares às metas da área e corporativas.
Cada colaborador deve definir de 3 a 5 metas por tipo (individuais e por área), ou seja, no máximo 10. Para cada meta elaborada, é necessário atribuir um peso, de maneira coerente com o escopo de trabalho, para que somem 100%, sendo 10% o mínimo para cada uma delas. Gestores são responsáveis por validar as metas sugeridas e acompanhar o preenchimento do quadro, que deverá ser atualizado no sistema, pelo menos, duas vezes ao ano, com verificação obrigatória em junho e dezembro. E, além disso, colaboradores devem atentar para preenchimento dentro do prazo.
Startups de tecnologia começam a transformar o mercado segurador e a forma como o consumidor se relaciona com as seguradoras e contrata os serviços. Presentes nos Estados Unidos, China e Reino Unido há alguns anos, as insurtechs (insurance + technology) começam a crescer no Brasil e poderão ajudar a automatizar e reduzir as burocracias do segmento.
Uma dúvida recorrente é até que ponto essas novas empresas de tecnologia serão potenciais concorrentes das seguradoras, e a resposta é não necessariamente. O que acontece é que a associação entre insurtechs e os grandes players de seguros possibilita a criação e diversificação de produtos e negócios, sem, com isso, atacar estruturas já consolidadas.
Como já nascem ágeis, digitalizadas e com uma estrutura mais leve, as insurtechs ajudam as seguradoras a entender melhor as necessidades do cliente final e a ofertar produtos ainda mais customizados. Oferecem novos modelos de negócio, com produtos e serviços inovadores. Um exemplo simples é o cálculo do seguro de vida a partir de informações coletadas por um smart watch. Assim, uma pessoa que faz exercícios regularmente poderá receber uma proposta com valor personalizado e diferenciado. São modelos e produtos que não existiam há poucos anos.
Entre 2016 e 2017, o número de insurtechs aumentou cerca de 50% no Brasil, alcançando mais de 50 empresas. Apesar do rápido crescimento, o momento ainda é de análise e monitoramento, já que, tradicionalmente, o mercado brasileiro é muito conservador e enfrenta pesada regulamentação, avalia o Analista de Inteligência de Mercado da POB, Alex Fiorani. Segundo Alex, as grandes seguradoras no Brasil devem monitorar e acompanhar de perto as mudanças promovidas pelas insurtechs, pois o mercado caminha para a evolução de processos e serviços e essas empresas de tecnologia serão agentes de profundas transformações. “É preciso se preparar para não ficar para trás quando houver uma ruptura com o modelo atual”, afirma Fiorani.