O ano de 5785 chegou em meio a um momento desafiador para nossa comunidade. Há um ano, nossos irmãos em Israel enfrentam uma guerra pela sobrevivência. Em resposta, nossa escola decidiu ir além das palavras: o Liessin se uniu em uma só voz para transmitir uma mensagem de paz e esperança. Nossos alunos e colaboradores participaram ativamente da criação deste manifesto, que ganhou repercussão internacional e foi enviado a mais de 10 mil soldados feridos, graças à nossa parceria com o Beit Halochem, a Casa dos Guerreiros em Israel.
Mesmo estando fisicamente distantes, estamos unidos em espírito. Esses soldados, que lutam pela nossa segurança e liberdade nas fronteiras de Israel, precisam sentir que não estão sozinhos – e agora, mais do que nunca, nosso apoio é fundamental.
Por isso, nossa adesão à campanha do Beit Halochem é uma ação concreta e necessária, iniciada no dia 8 deste mês. Estamos promovendo uma das causas mais urgentes de nossa comunidade. Ao contribuir, cada um de nós tem a oportunidade de transformar a vida daqueles que se dedicam incansavelmente para proteger o nosso povo, conforme destaca André Lajst, Diretor-Executivo da Stand With Us Brasil:
"Como vamos ajudar uns aos outros a superar esses traumas, a manter a resiliência e apoiar Israel em sua defesa contra terroristas cujo único objetivo é destruir o país e matar seus habitantes? Precisamos, de alguma forma, melhorar a imagem pública de Israel ao redor do mundo. O novo antissemitismo não é mais apenas o ódio aos judeus como indivíduos, mas ao coletivo, ao Estado de Israel."
Neste momento, mais do que nunca, devemos renovar nosso compromisso com a paz e com a cura. Que possamos celebrar a vida e estender nossas mãos a quem mais precisa: nosso povo, nossos irmãos. Convidamos todos a participar desta causa e fazer a diferença. Acesse beithalochembrasil.org.
Como disse nossa Diretora-Geral, Luciana Jafif, em um de seus discursos aos colaboradores do Liessin, é tradição em Rosh Hashaná desejar “um ano bom e doce” a todos. Mas por que usamos a palavra “doce”? Não bastaria desejar apenas um ano “bom”? Nossas tradições são cheias de sabedoria. O conceito de “bom” pode ser subjetivo – algo que hoje parece ruim pode se revelar positivo no futuro. Já o “doce” é uma experiência imediata, objetiva, algo que todos reconhecemos como agradável. Ao desejar um ano doce, estamos expressando o desejo por um ano de bondade clara, inconfundível, sem ambiguidades.
Que este ano seja realmente doce para todos nós, aqui e em Israel.
Shaná Tová Umetuká!