Chanucá comemora a reinauguração do Templo Sagrado de Jerusalém, após a vitória dos macabeus. Inicia domingo à noite, 18 de dezembro, e segue até segunda-feira, 26 de dezembro.
Nossos sábios nos ensinam que assim como no acendimento da Chanukiá (que começa com pouca luz e, em seguida, vai aumentando), na vida, devemos sempre aumentar a luz, aumentar a santidade, aumentar a compaixão e aumentar o amor. Devemos começar com pouco, uma luminária de cada vez, para finalmente terminar iluminando o mundo inteiro com a força da nossa luz.
A palavra hebraica Chanucá significa “dedicação”.
No segundo século antes da Era Comum, a Terra Santa era governada pelos selêucidas (sírios-gregos), que tentavam forçar nosso povo a aceitar a cultura e as crenças gregas.
Contra todas as probabilidades, um pequeno grupo de judeus fiéis liderado por Judas o Macabeu derrotou um dos mais poderosos exércitos da terra, expulsou os gregos e reassumiu o Templo Sagrado em Jerusalém. Quando procuraram acender a Menorá do Templo (o candelabro com sete braços), encontraram apenas uma pequena ânfora de azeite de oliva que tinha escapado da contaminação pelos gregos. Milagrosamente, eles acenderam a menorá, e o suprimento de um dia durou oito dias, até que um novo azeite pudesse ser preparado sob condições de pureza ritual.
Para comemorar e publicar esses milagres, os sábios instituíram a festa de Chanucá.
Presente de Chanuká:
Na sociedade de hoje motivada pelo consumo, as pessoas tendem a colocar importância em dar presentes de Chanucá. No entanto, a verdadeira tradição é dar guelt, presentes de dinheiro, para crianças. Além de recompensar o comportamento positivo e devoção ao estudo de Torá, os presentes em dinheiro dão às crianças a chance de darem tsedacá (caridade). Por isso, as moedas de chocolate envoltas em papel prateado ou dourado também fazem parte da festa.
— Abigail Nun e Anita Goldberg (Coordenadoras de Estudos Judaicos do Ensino Fundamental II)